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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Aula VIII - Circuitos Elétricos

Capacitores
- Função: armazenar carga


C=QVQ=C×V
Onde:
C = capacitância em F (Faraday)
Q = carga em C (Coulombs)
V = tensão em V (Volts)

Temos que:
i=ΔQΔtQ=C×Vi=CΔVΔtiC=CdVdt
Integrando a equação da corrente, temos:
iCdt=CdVdtidt=C×VVC=1CiCdt
Tendo:


Capacitância equivalente
Série:


Veq=V1+V2+...+Vn1Ceqidt=1C1idt+1C2idt+...+1Cnidt1Ceqidt=(1C1+1C2+...+1Cn)idt1Ceq=1C1+1C2+...+1Cn
Paralelo:
iT=i1+i2+...+inCeqdVdt=C1dVdt+C2dVdt+...+CndVdtCeqdVdt=(C1+C2+...+Cn)dVdtCeq=C1+C2+...+Cn

Exercícios:
1. Encontre a capacitância equivalente do circuito.


Bem simples. Vamos resolver o que está em paralelo primeiro, depois estabeleceremos uma equação geral pra resistência em série.
C1=1+1=2μFC2=3+3=6μF
E agora...
1Ceq=13+16+12+13+16+112+141Ceq=4+2+6+4+2+1+312=2212=116Ceq=160.54μF

2. Encontre a forma de onda da corrente em um capacitor de 1.4 microF quando temos a forma de onda da tensão abaixo:
Ok, seguinte situação: precisamos determinar a corrente em cada ponto a partir da equação do capacitor inteira. Sendo a equação a seguinte:
i=CdVdt
Sim, a derivada. É que faremos tal procedimento: traçaremos a equação da reta do início ao fim de todos os segmentos da curva, e ela será o que colocaremos no lugar de V (veja bem, não dV/dt, apenas V). Siga o primeiro exemplo, a primeira reta:
(t, V): (0, 0), (1, 2)
Sendo uma reta, já fica bem claro que a equação da reta é 2t. Sendo assim, o gráfico da corrente entre t = 0 e t = 1 é:
iC1=CdVdt=Cddt[2t]=C×2=1.4μ×2=2.8μA
Fácil, não é? Se tem algum problema, ele é apenas traçar a equação da reta. E não é problema, de qualquer forma. Vamos pra segunda corrente, entre o tempo 1ms e o tempo 3ms - veja bem, a voltagem permanece 2 estático, então V = 2. Sendo assim:
iC2=Cddt[2]=C×0=0
Ótimo. Para a terceira voltagem, temos realmente que fazer os esquemas básicos pra equação da reta, mas bem simples. A equação da reta é a seguinte:
y = ax+b (y função, x variável)
Nesse caso, temos que:
V = at+b (V função, t variável)
Sendo assim, podemos jogar nos valores de V e de t o que temos no gráfico, que são os pontos. Os dois melhores exemplos sempre são os extremos, nesse caso (t, V): (3, 2), (5, -2). Formamos aí um sistema linear de equações:
{2=3a+b2=5a+b
Multiplicamos a parte debaixo por (-1) pra poder cortar os b, e temos 2 = 3a e 2 = -5a pra somar. Assim, -2a = 4. Isolando, temos que a = -2. Substituímos a numa equação qualquer para descobrir b:
3×(2)+b=2b=2+6=8
E temos que a equação final é V = -2t + 8. Colocamos isso na equação da corrente:
iC3=Cddt[2t+8]=1.4μ×(2)=2.8A
Ótimo, agora resta apenas uma equação da reta pra traçar. Ela é entre t = 5ms e t = 6ms, aonde há um aumento na voltagem. Assim como a última equação, vamos fazer uma análise dos pontos. (t, V): (5, -2), (6, 0).
E agora montar o sistema de equações:
{2=5a+b0=6a+b
Aonde mais uma vez multiplicamos a segunda equação por (-1) pra anular os b, sobrando 5a = -2 e -6a = 0 na soma, e ficando -a = -2. Só inverter os sinais, temos a = 2. Então só colocar em alguma das duas equações pra descobrir b:
5×2+b=2b=210=12V=2t12
Agora substituindo na equação da corrente:
iC4=Cddt[2t12]=1.4μ×2=2.8μA

Com isso dá pra plotar o gráfico da corrente com relação ao tempo. Mas pra ficar bem fácil e entendível, vamos fazer um sumário de tudo o que coletamos aqui.
Entre t = 0ms e t = 1ms, a corrente é 2.8 microA.
Entre t = 1ms e t = 3ms, a corrente é 0.
Entre t = 3ms e t = 5ms, a corrente é -2.8 microA.
Entre t = 5ms e t = 6ms, a corrente é 2.8 microA.

Assim, plotaremos o gráfico:
Viu? Até fácil, só trabalhosinho.

Sinto estar postando algo que talvez nem caia na prova, galera, mas tava vendo aqui e realmente não tem como não explicar capacitor e indutor antes de entrar na corrente alternada. Tem gente que tá entendendo errado as coisas até agora. Vou acelerar o que puder, ver se posto indutor ainda hoje e arriscar números complexos também.
No mais, bom dia a todos, e bons estudos.

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